domingo, 29 de outubro de 2017

Liberdade

Na morte seremos libertados da vida, esse inconveniente a que somos forçados.

Como é bom saber que um dia, na morte, teremos o descanso eterno.

Se não mais existirmos, nada perderemos, nada sofreremos, de nada e nem de ninguém dependeremos.

Como é bom saber que os males, as tristezas, as alegrias e prazeres, sempre dependentes de algo, terão seu fim.

Um dia seremos livres de tudo isso.

Esse seu Deus, que ilude, que nos escraviza e nos torna dependentes, também terá seu fim, morrerá para nós.

Qualquer entidade ou divindade, supostamente boa ou má, se apagará, passará a não mais existir.

Sem o mal, todo crente se imagina feliz adorando seu Deus, vivendo inebriado de felicidade, glória, prazeres, ou sei lá o que mais.

Mas não deixará de ser um ser dependente, como um escravo, um eterno escravo dependente da vontade de uma divindade.

Esse seu Deus, essa sua divindade, como qualquer outra, só oferece ilusões e mais ilusões.

Quanto a mim, só me importa o momento presente, que é o único momento em que podemos tentar fazer o bem a alguém.

Desejar fazer o bem as pessoas, baseado no suficiente princípio da igualdade, me basta, é tudo o que me importa.

Só podemos fazer isso no agora, no momento presente, pois o passado se foi, imutável, e o futuro não chegou.

O futuro, ao chegar, se tornará um novo momento presente.

Como será bom, um dia, não mais existir.

Até lá, até que chegue o fim, que todos nós vivamos felizes, com saúde e em paz.

É o que desejo a todas as pessoas.

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Crueldade...

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